Sou fã de Keith Richards - tanto do artista
quanto da pessoa. Mesmo sendo um Rolling Stones, ele nunca deixou a fama subir
à cabeça. Numa entrevista, concedia à Revista Veja, o guitarrista fala do
mundo das celebridades: “Marlon Brando era um babaca. Ele tinha
aquela atitude típica de Hollywood, andava de nariz empinado, um esnobe. Como
artista, era fantástico. Mas, como ser humano, era horrível. Outro exemplo de
como a fama pode estragar uma pessoa é Brian Jones (um dos integrantes
originais dos Stones, encontrado morto por afogamento, na piscina de sua casa,
em 1969). Um dos músicos mais talentosos que já conheci; no começo ele era um
sujeito doce, mas, três semanas depois que os Stones estouraram , virou outra
pessoa. Passou a se achar o máximo.” (17
de novembro de 2010, p.20-21).
Antes de se tornar músico, Keith Richards havia
sido escoteiro. Assim, ele pode desenvolver uma das principais
características de sua personalidade, a saber, o coleguismo. Foi justamente
este ‘espírito de amigo’, além de sua extrema capacidade musical e de
introspecção, que lhe possibilitaram formar a dupla de sucesso com Mick Jagger.
O uso das drogas, dizia Keith Richards, possuía
a finalidade de aproximá-lo da verdade do mundo – da prostituição, do
alcoolismo, da falta de perspectiva, do desamor. Ou seja, de tudo aquilo que a
fama não confessava, do que existia de pior. Em sua carreira solo, o
guitarrista se refere ao assunto. Aprecie a bela canção:
Informação
complementar: o blog uma opção para refletir não aprova o uso de drogas.
Da carreira solo também gosto de "Hate It When You Leave" e de "Oh What A Feeling".
ResponderExcluirTem duas coisas que me fascinam em Keith Richards: o seu timbre de voz, um agudo exótico, e os espasmos corporais que ele tem quando toca guitarra.
ResponderExcluirOs introspectivos não precisam do sucesso, basta-lhes o próprio mundo interior.
ResponderExcluirBom tarde, querido Diego!
ResponderExcluirMuita vez a fama vem tão repentinamente que a pessoa não estar preparada para todo aquele sucesso, a pessoa tem que ser bem equilibrada, pois a fama pode subi-lhe a cabeça e com isso vem a arrogância, a prepotência e com conseqüência os vícios. Creio que Keith Richards ele buscou saber como é o outro lado da sociedade, isto é, os marginalizados pela uma sociedade capitalista.
Boa noite, Aninha.
ExcluirCreio que Keith Richards procurou entender o mundo a partir da própria cabeça; e isso é muito importante para a construção de uma sociedade melhor.