Segundo a Bíblia, Deus, com a intenção de que Israel fosse
libertado da terra do Egito Antigo e a unicidade do Senhor prevalecesse sobre a
política, enviou dez pragas pelas mãos de Moisés sobre o Faraó. Esta história é
narrada no livro de Êxodo, capítulos 7 a 12; a oitava praga foi descrita assim:
“Eis que amanhã trarei gafanhotos [...]. E eles cobrirão literalmente a
superfície da terra e não será possível ver a terra; e eles simplesmente
devorarão o resto do que escapou [...], e comerão do campo toda a árvore que
brota”.
Refletindo um pouco, e observando a nossa época, percebe-se
que uma praga semelhante toma conta de tudo: a mediocridade consumista. Observo
que muitos jovens estão fascinados pela materialidade, e não são jovens
quaisquer, são jovens que cursam faculdade, bons de papo, persuasivos, bonitos;
sujeitos que se utilizam de toda a sua capacidade para aparecer numa foto de
jornal, na coluna “destaques”; sujeitos que gastam o dia e as forças imaginando
formas de tirar vantagens, de ganhar dinheiro; sujeitos que fingem amizade, que
vasculham a rede social da filha do delegado, do sobrinho do prefeito; sujeitos
que se passam pelo que não são, numa tentativa de “se ampliar” perante os olhos
alheios; sujeitos que ficam boquiabertos diante de um veículo novo; sujeitos
que, no dia seguinte, comentam os fatos da balada como se aquilo fosse o mesmo
que “pisar na lua”; sujeitos sem filosofia nenhuma, enfeitiçados pelo nada,
absolutamente vazios, gafanhotos, pragas modernas!
Abaixo as pragas modernas!
ResponderExcluirTodos somos filhos de Deus
ResponderExcluirSó não falamos a mesma língua.