John Lennon percebeu isto - ele foi o primeiro rockstar a conversar com um chefe de Estado. É fácil de entender o porquê. O ex-beatle deve ter pensado “do que
adianta ser contra a guerra e não dizer isso pro presidente norte-americano?”.
A mais ou menos 40 anos era lançado, pela gravadora EMI, um dos mais importantes álbuns já feitos: Imagine. Contendo 10 faixas, entre elas, Working Class Hero (um hino
revolucionário “Você pensa que é esperto, sem classe e livre/ Mas você continua
sendo um plebeu fodido até onde conseguir ver”), It’s So Hard (uma abordagem existencialista “Você tem que viver/
Você tem que amar/ Você precisa ser alguém/ Mas é tão difícil”), Crippled Inside (aqui ele diz “Somos
todos aleijados por dentro”), Oh my Love (com uma atmosfera mais tranquila “Eu sinto sonhos/ Eu sinto a vida/ Eu sinto amor),
além da própria canção que dá nome ao álbum Imagine
(em ecstasy espiritual “Imagine não existir países/ Nem religião também/ É fácil se você tentar”).
Com esta obra, Lennon nos incita a pensar acerca do que tomamos como natural – nossas crenças, nosso patriotismo, nossas posses – e,
então, nos convida a imaginar uma mudança no nosso modo de pensar e agir.
Convida não só o jovem rebelde, a mulher romântica ou o fã declarado, mas
também o padre, o professor, o político, enfim, toda a estrutura da sociedade.
Estou cansado de ouvir coisas
ResponderExcluirVindas de arrumadinhos, míopes, hipócritas de mente estreita
Tudo o que eu quero é a verdade.
Me dê só um pouco da verdade.
(John Lennon, in Gimme Some Truth)
Boa tarde, Diego! Concordo com você quando diz que precisamos refletir sobre o que tomamos como natural. A sociedade esta precisando de mais atitudes, menos hipocrisia, em todos os ramos, mas precisamente, na religião e na política.
ResponderExcluirEu incluiria as redes sociais nesta lista e, de uma maneira geral, a juventude. Penso que deveríamos ser mais revolucionários.
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