Filosoficamente esta é uma pergunta que já foi respondida.
Desde o Renascimento, quando o homem deixou de acreditar que os governantes
eram eleitos pela Divina Providência, esta questão é feita e refeita através
dos tempos. A resposta, como se sabe, varia em gênero, número e grau, devido à
subjetividade do assunto. Uns dizem que existe, outros dizem que não. Mas isto
pouco importa.
Pensar é um ato que, por si só, não resolve nada. A vida
das pessoas não irá mudar se Deus deixar de existir, porque, bem ou mal, a
Igreja existe, a fé existe, a Bíblia existe, o Alcorão existe, Gandhi existe,
os templos budistas existem e continuarão a existir na vida das pessoas, na
sociedade e na História, isso é fato! Não há força capaz de reverter isto – nem
a bomba nuclear, nem o terrorismo, nem a Ciência – nada é capaz de apagar a “ideia de um ser supremo”. Ou seja, a pergunta “Deus existe?” deixou de fazer parte da
filosofia produtiva a muito tempo.
Em termos de Sociologia, porém, este questionamento é
válido. Mas a pergunta deve ser feita de outra maneira. Ao invés de “Deus
existe?”, deveria ser “Levando-se em consideração um mundo repleto de
diferenças, de que modo construir uma sociedade justa, sustentável, produtiva e
pacífica?”
Penso que o homem é corruptível. Basta lhe dar poder –
então ele vai se achar mais importante do que os outros e vai querer manipular
o rumo das coisas a seu favor. Não é assim? Neste sentido, não há filosofia que
supere a da Bíblia: “No suor do teu rosto comerás o pão, até que voltes ao solo,
pois dele foste tomado. Porque tu és pó e ao pó voltarás” (p.10).
[Bíblia Sagrada. In: Gênesis 3:19]
Deus está dentro de você
ResponderExcluirNão na Igreja.