quinta-feira, 4 de abril de 2013

À Respeito do Novo Papa

Francisco prometeu um papado para os pobres. Prometeu e com menos de um mês à frente do Vaticano já implementou mudanças – senão substanciais, pelo menos significativas – que atestam o seu caráter teórico-prático. (Diga-se de passagem, a espécie de caráter dos grandes personagens da história universal).
Ainda como bispo de Buenos Aires, Bergoglio costumava abandonar as belas dependências da arquidiocese argentina para ir de encontro aos pobres, nas vilas. Uma postura pouco comum, mesmo no meio da fé - geralmente os detentores de altos cargos preferem um ‘governo de gabinete’. A naturalidade com que se comunica o Papa também destoa. Ele ri, quebra protocolos, conta histórias, rompendo com aquela tradicional postura rígida e calculada ‘dos eleitos’.
Dizem que Bergoglio teria se assustado com o tamanho e com a suntuosidade da residência papal. “Aqui poderiam viver 300 pessoas” – e riu. Optando por morar num espaço bem menor. Também abriu mão do anel de ouro, preferindo o de prata, e do trono, preferindo a cadeira.
Assim, leitores, se constrói Francisco, com belos discursos, sim, mas principalmente, com gestos de humanidade, conforme esta na Bíblia: “Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto, sentou-se de novo e perguntou: ‘Vocês compreenderam o que eu acabei de fazer? Vocês dizem que eu sou o Mestre e o Senhor. E vocês tem razão; eu sou mesmo. Pois bem: eu, que sou o Mestre e o Senhor, lavei os seus pés; por isso vocês devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei um exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz. Eu garanto a vocês: o servo não é maior do que o seu senhor, nem o mensageiro é maior do que aquele que o enviou. Se vocês compreenderam isso serão felizes se o puserem em prática’” (João 13: 12-17; Edição Pastoral, 2010).



2 comentários:

  1. Dias depois de eleito, Bergoglio surpreendeu o telefonista de uma ordem jesuíta em Roma, ao ligar pessoalmente querendo falar com um padre amigo e anunciando-se ao atendente - nunca outro Papa fez ligações telefônicas que não por meio do secretário - ouvindo de volta: "Você é o novo Papa? Ah sim, e eu sou Napoleão!

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  2. O Papa disse que Deus perdoa tudo,
    É romântico,
    É democrático,
    É relativista,
    É permissivo,
    É frouxo,
    Mas não é verdade...
    Deus não perdoa tudo!

    Deus não é moldável!

    Albano Morais
    J.Nunez

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